Lentes de contato são laminados cerâmicos finíssimos, com espessura que variam de 0,3mm a 1,5mm, que recobrem total ou parcialmente as coroas dos dentes, afim de devolver forma, cor e função dos elementos, corrigindo as curvas e a estética do sorriso, propiciando a harmonização facial do paciente.

As Facetas ou coroas fabricadas por cerâmica vítrea à base de Dissilicato de Lítio (cerâmicas injetáveis E-max), permitem adesão química entre o substrato dentário e a peça protética através do sistema adesivo. Entre as vantagens do sistema estão:

✓ excelentes propriedades ópticas
✓ durabilidade
✓ longevidade
✓ previsibilidade do resultado
✓ semelhança com dentes naturais
✓ biocompatibilidade

As facetas cerâmicas fazem parte da odontologia restauradora, na qual, se preconiza atualmente maior eficiência através de procedimentos mais conservadores. Ou seja, a estrutura dental sadia sofre o menor desgaste possível, algumas vezes até mesmo nenhum desgaste. Por se tratar de área estética, é fundamental que se faça o ensaio (mock up) daquilo que desejamos alcançar. Isso é possível através do enceramento em modelo de gesso. Neste enceramento, esculpimos o resultado final desejado pelo paciente após avaliação criteriosa do cirurgião dentista acerca das questões funcionais envolvidas. A odontologia, com sua ampla variedade de materiais, possui a resina bisacrílica, que permite experimentar o resultado em boca, algo extraordinário e com uma previsibilidade altamente fidedigna.

Os laminados cerâmicos (lentes de contato), promovem excelentes resultados estéticos e funcionais, sendo que o conhecimento da técnica operatória e dos materiais restauradores, além da qualidade do trabalho protético, são essenciais para o planejamento e execução deste tipo de tratamento. Este sistema possui um índice de refração da luz semelhante ao esmalte dental, sem interferência significativa de translucidez, proporcionando um alto padrão estético. As Facetas ou coroas fabricadas por cerâmica vítrea à base de Dissilicato de Lítio (cerâmicas injetáveis E-max), permitem adesão química entre o substrato dentário e a peça protética através do sistema adesivo.

É a área da odontologia destinada à reconstrução e reposição de elementos dentários danificados ou perdidos, devolvendo ao paciente as características e funções mastigatórias, estéticas e fonéticas, além de recompor e proteger funções articulares (Oclusão).

As próteses odontológicas podem ser fixas ou móveis. Em nossa Clínica preconizamos sempre que possível o uso das próteses fixas, pois as mesmas oferecem maior conforto, eficiência mastigatória, além de serem esteticamente muito semelhantes aos dentes naturais. Isto é possível graças ao surgimento de novos materiais para a sua confecção, por exemplo a zircônia, que é branca e suficientemente forte para as infraestruturas.

Outro material de excelência para reconstruções dentárias que está presente no nosso dia a dia clínico, são Cerâmicas Injetáveis E-max, que aceitam ataque ácido na sua face interna e podem reconstruir a coroa ou partes dela com alta precisão e estética, devido a sua propriedade de adesão físico química ao remanescente dentário natural, sem necessidade de tratamento de canal e colocação de pinos de retenção.

Atualmente a maioria das nossas próteses são produzidas em materiais cerâmicos puros (livres de metal na sua infraestrutura), o que propicia excelentes resultados e grande satisfação aos nossos pacientes.

As próteses dentárias podem influenciar três importantes fatores:

Mastigação: a mastigação correta dos alimentos é fundamental para a saúde de qualquer indivíduo. Corrigindo a dentição, o paciente irá prevenir ou até eliminar problemas de digestão que surgem com o fato dos alimentos serem mastigados de forma deficiente.

Fonética: quando bem executadas, as próteses dentárias tornarão a fala mais clara e perceptível.

Estética: é inegável que um sorriso com a dentição completa e harmônica tem benefícios claros: aumento da autoestima, autoconfiança do paciente no trabalho e nas relações pessoais.

Oclusão e sua importância- Tratamento de Bruxismo

A oclusão dentária é a forma como os seus dentes se relacionam entre si. Para se obter uma oclusão ideal é necessário que se estabeleça uma correta relação entre os maxilares, e um posicionamento dentário que permita a manutenção de todas as funções orais – mastigação, fonação, deglutição e estética.

A má oclusão dentária pode levar à alteração de uma ou todas estas funções, bem como em alguns casos, à disfunção têmporo-mandibular. Essa disfunção no sentido amplo é uma afeção resultante do funcionamento anormal da musculatura da mastigação e da articulação têmporo-mandibular (ATM).

Pode provocar dores de cabeça ou pescoço, ruídos articulares, zumbidos no ouvido, travamento ao abrir ou fechar a boca, estalos na ATM, limitação de abertura bucal, desgastes ou fraturas nos dentes e próteses e dificuldades na mastigação.

Portanto, para o seu bem estar, é de fundamental importância restabelecer a oclusão dentária ideal em todas as suas funções. Em todos os nossos tratamentos a oclusão é estudada e priorizada para que o paciente tenha conforto e eficiência mastigatória, evitando os danos acima citados, bem como, garantindo a longevidade dos tratamentos.

Se você apresenta desgastes dentários ou range os dentes ao dormir (bruxismo), você necessita atenção especial à sua oclusão.

Os implantes são “raízes” artificiais instaladas (implantadas) no osso mandibular ou maxilar. São fabricados com titânio comercialmente puro, de eficiência cientificamente comprovada.

Para realizar a implantodontia, proporcionando previsibilidade e segurança ao tratamento, é necessária uma criteriosa avaliação clínica e histórico médico do paciente, assim como exames radiográficos e tomografias. Não existe limite de idade: a partir da puberdade, qualquer pessoa pode receber implantes.

Atualmente existem implantes de várias formas, medidas e tratamentos de superfícies que possibilitam o seu uso para resolução dos mais diversos casos clínicos, desde situações muito favoráveis, até àquelas mais complexas. Desta forma, é possível realizar implantes, enxertos e colocação de próteses provisórias parafusados sobre estes na mesma sessão, permitindo a reabilitação estética e funcional (mastigação), além de devolver qualidade de vida social ao paciente debilitado.

Os implantes dentários proporcionam conforto e eficiência na mastigação, de forma similar aos dentes naturais, sendo superiores ao uso de próteses totais (dentaduras) e próteses removíveis.

 Osseointegração

Processo por meio do qual o implante se integra ao osso, apresentando-se fixo, sem mobilidade ou sintomas durante as forças mastigatórias funcionais. Essa integração permite a alta taxa de sucesso na reabilitação dos pacientes. A finalidade dos implantes osseointegrados é a reposição dos dentes ausentes com o objetivo de:

1. Recuperar Função e Estética;
2. Frear a Reabsorção Óssea;
3. Diminuir a Sobrecarga em Dentes Remanescentes.

1 – Função e estética

Substitui dentes ausentes ou condenados e próteses convencionais quando estas não correspondem às expectativas do paciente. Pode também servir de encaixe para um tipo de dentadura (overdenture), aumentando de forma notável sua estabilidade e retenção.

2 – Frear a reabsorção óssea

Quando perdemos um ou mais elementos dentais, independente da causa que provoque a perda (cáries, doença periodontal, traumatismo), inicia-se um processo de reabsorção óssea pela falta de estímulo da raiz ausente. A função do osso maxilar e mandibular é sustentar as peças dentárias para permitir a mastigação. Uma vez perdido o dente, esse osso perde sua finalidade principal e passa a ser reabsorvido pelo organismo. Essa reabsorção torna-se mais acentuada na maioria dos casos pela pressão das próteses removíveis, ou ainda pela própria idade do paciente. Esse último fator associado a problemas hormonais (como osteoporose) pode gerar uma perda na qualidade óssea. Dentro desse quadro as consequências estéticas e funcionais podem ser dramáticas, debilitando o paciente progressivamente. Atualmente existem técnicas regenerativas de osso e biomateriais que possibilitam a recuperação anatômica de áreas severamente reabsorvidas. Esses enxertos permitem a recuperação do paciente para que este possa se submeter à colocação dos implantes dentários, com resultados mais satisfatórios. Os implantes podem deter esse processo de reabsorção, que pode gerar tanto problemas funcionais quanto psicológicos nos indivíduos debilitados.

3 – Diminuir a sobrecarga dos dentes remanescentes 

No caso de pacientes com perdas parciais dos dentes, a colocação dos implantes possibilita um equilíbrio na distribuição das forças durante a mastigação.

Custos x Benefícios

Em muitos casos os custos são inferiores ao tratamento de uma reabilitação convencional, variando de acordo com o número de implantes necessários e o tipo de prótese a ser reabilitada. O resultado obtido dependerá não só da técnica, mas da qualidade dos produtos empregados e da experiência do profissional que realiza o trabalho.

Como benefícios, os implantes podem repor a perda de um dente natural sem a necessidade de desgastar os dentes vizinhos para a preparação de uma prótese fixa ou removível. Em casos de próteses removíveis parciais, esta pode ser substituída por próteses fixas, sem prejuízo ou sobrecarga dos dentes suportes naturais. Isto permite um aumento considerável do tempo de vida útil destes dentes, já que há uma melhor distribuição da carga mastigatória entre dentes e implantes. Além disso, devido ao fato das próteses permanecerem estáveis em sua posição, situações comuns, como irritação das gengivas, dor e insegurança pela falta de estabilidade e retenção de próteses removíveis parciais ou totais, são eliminadas.

Para desdentados totais, a utilização dos implantes traz imensos benefícios para sua qualidade de vida. A “dentadura” convencional por vezes pode ser substituída por prótese fixas sobre implantes, ou por próteses removíveis (overdenture) que apresentam melhor retenção e estabilidade, oferecendo maior conforto e segurança ao seu portador.

Carga Imediata (Prótese Protocolo)

É a técnica indicada para a reabilitação oral completa de pacientes que perderam todos os dentes, ou que estão com os dentes condenados a extração por doença periodontal (dentes moles), para os que usam próteses totais (dentaduras), que usam próteses parciais removíveis (pontes móveis). Consiste na remoção dos dentes condenados, quando ainda presentes, colocação de implantes, seja na maxila ou na mandíbula, e a colocação das próteses fixas com todos os dentes da arcada sobre os implantes instalados.

Este tratamento, também conhecido como prótese protocolo, traz imenso conforto e satisfação aos pacientes, pois de forma muito rápida e eficiente, o mesmo recupera a sua função mastigatória, fonética e estética.

A manipulação de tecidos bucais para a estética e para possibilitar a colocação de implante dentário é uma realidade cada vez mais cotidiana. O enxerto ósseo é realizado para aumentar a altura e espessura do osso possibilitando a colocação de implante dentário em pessoas que perderam seus dentes há muitos anos. Atualmente existem 3 tipos de enxertos ósseos:

 Enxertos Autógenos (Tecido ósseo próprio)

Algumas regiões da mandíbula podem fornecer tecido ósseo para pequenas reconstruções ósseas. Em casos de maiores reconstruções, é necessária a realização de uma cirurgia em centro cirúrgico hospitalar para retirada de um bloco ósseo de regiões como a crista ilíaca (bacia). Sua integração acontece em 6 a 9 meses. Este tipo de enxerto é indicado somente para grandes procedimentos.

Enxertos Homogêneos (Banco de tecidos humanos)

Os Bancos de Tecidos Humanos do Hospital das Clinicas / USP e HC de Curitiba processam tecido ósseo para Ortopedia médica e para Enxertos odontológicos. É um procedimento seguro e é cientificamente comprovada sua eficácia. Sua integração acontece em 6 a 9 meses. Possibilita pequenas e grandes reconstruções ósseas com facilidade e conforto.

Enxertos Alógenos (Matriz óssea bovina)

A matriz óssea de origem sintética ou animal pode ser usada misturada ao tecido ósseo autógeno coletado ou isoladamente em situações como o preenchimento de cavidades, como no caso de extrações. Sua integração acontece em 9 a 12 meses.

As gengivas não são iguais entre os indivíduos. Enquanto para alguns elas apresentam-se espessas e firmemente queratinizadas, para outros o que se vê são tecidos gengivais finos e delicados – diferenças no biotipo tecidual que implicam no sucesso de procedimentos com enxertos.

O enxerto gengival pode ser essencial para recuperar a estética e função em procedimentos com próteses dentárias e implantes osseointegrados. A reconstrução de gengivas retraídas ou atrofiadas é um procedimento cirúrgico sofisticado mas que pode ser imprescindível para recuperar a harmonia do sorriso. Para que os resultados destes procedimentos sejam efetivos e duráveis, enxertos de gengivas coletados do próprio paciente ou provenientes de fontes biológicas manipuladas podem ser necessários ao tratamento.

A cirurgia plástica gengival há muito deixou de ser um procedimento apenas para corrigir a recessão gengival, em determinadas situações, ela pode ser a única opção para corrigir falhas estéticas e funcionais em tratamentos com próteses dentárias, laminados cerâmicos e até mesmo implantes osseointegrados.

As indicações para uso de enxertos de gengivas vão muito além dos procedimentos para recobrir raízes dentárias expostas. Seja para reconstruir a arquitetura gengival em áreas com dentes ausentes ou para aumentar o volume gengival em regiões em contato com próteses dentárias fixas, a técnica com enxerto gengival surpreende pelos resultados e múltiplas utilidades. Conheça as principais indicações para a técnica:

✓ Recobrir raízes dentárias expostas por retração gengival;

✓ Corrigir gengivas acinzentadas próximas a próteses dentárias e implantes;

✓ Prevenir a recessão tecidual em indivíduos com biotipo gengival fino;

✓ Aumentar o volume das gengivas para fins estéticos na região anterior;

✓ Melhorar o resultado estético e funcional com próteses dentárias fixas.

Técnicas e tipos de enxertos gengivais:

A cirurgia plástica gengival possui dezenas de variações técnicas desenvolvidas para solucionar problemas específicos. O fator mais importante no sucesso do tratamento é o tipo de enxerto a ser empregado.

✓ Enxerto gengival livre

Nesta técnica, uma porção de gengiva é coletada (recortada) de áreas distantes ao local receptor – o palato é um doador potencial dada a maior disponibilidade de gengivas em quantidade e qualidade suficientes. Gengivas com cicatrizes e com colorações diferentes são resultados possíveis desta técnica, motivo pelo qual é indicada para procedimentos em regiões não estéticas e que necessitam de enxertos em boa extensão e volume.

✓ Enxerto de tecido conjuntivo

O enxerto de tecido conjuntivo elimina problemas como diferenças de cor entre gengivas e ainda reduz riscos para cicatrizes teciduais visíveis. Nesta técnica, o dentista remove apenas a parte interna (profunda) da gengiva, permanecendo a camada superficial no seu local de origem. Utilizada na maioria das cirurgias plásticas gengivais para corrigir gengivas retraídas, traz pós-operatório mais simples e rápido.

O pós-operatório da cirurgia plástica gengival com enxertos é simples mas exige delicadeza e atenção do paciente submetido ao tratamento.

Excesso de gengiva aparente durante o sorriso:

Recontorno ou plastia gengival: muitas vezes, durante o sorriso, ocorre muita exposição de gengiva o que não está associado a um belo sorriso. Nesses casos, alguns tratamentos podem estar indicados, desde uma simples plástica gengival, recontornos ósseos associados ou, até mesmo, diminuição da ação de músculos que elevam o lábio superior. Para indicar a melhor técnica, é necessária uma avaliação clínica criteriosa, acompanhada de exames radiográficos ou tomográficos e de uma análise fotográfica do caso.

Dentes do siso são os terceiros e formam o último conjunto de molares. O nome popular siso é devido ao fato de irromperem na boca no final da adolescência ou próximo aos vinte anos. Na maioria das vezes, eles estão mal posicionados e precisam ser removidos. A posição e o ângulo desfavoráveis para a sua erupção podem causar danos aos dentes adjacentes, ao osso circundante, e aos nervos localizados próximos a ele.

Os dentes do siso também podem estar impactados. Dentes impactados não irrompem parcialmente na boca devido ao seu tamanho e ausência de espaço adequando para a sua acomodação. A erupção parcial dos dentes do siso permite uma abertura para a entrada de bactérias ao seu redor, o que pode causar uma infecção que resultará em dor, inchaço e dificuldade de abertura e fechamento da boca. Dentes parcialmente irrompidos também são mais propensos ao aparecimento de cáries e desenvolvimento de doenças da gengiva devido à sua localização de difícil acesso da escova e do fio dental, dificultando a higienização.

É recomendado que os dentes do siso sejam extraídos antes mesmo de desenvolverem qualquer tipo de problema. Dessa forma pode-se evitar extrações dolorosas e complicadas.